Informe sobre defesa de Mestrado em Economia Rural
Data da publicação: 6 de fevereiro de 2020 Categoria: NotíciasBanca de DEFESA DE MESTRADO:
DISCENTE: CINTHIA BRITO DA SILVA
DATA: 11/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Videoconferência do Centro de Ciências Agrárias
TÍTULO: Desemprego severo no Brasil: uma análise da relação do Programa Bolsa Família no desemprego rural e urbano.
ÁREA: Economia
RESUMO:
O Programa Bolsa Família (PBF) surgiu com o objetivo de minorar a pobreza e extrema pobreza no Brasil, diante de algumas condicionalidades. Desde sua criação em 2003, a literatura busca analisar os efeitos do PBF sobre o mercado de trabalho. Entretanto, a partir de 2014 a taxa de desocupação aumentou consideravelmente, devido à crise econômica. Nesse contexto, este trabalho busca investigar a relação da participação no Programa Bolsa Família (PBF) com a ocorrência de desemprego severo no Brasil rural e urbano para o ano de 2017. Para tanto, foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2017 (Pnad Contínua 2017) e um modelo de resposta binária, Probit, para tratamento dos dados. A Pnad 2017 foi escolhida para se trabalhar por ser a única que contém no questionário uma pergunta específica sobre a participação ou não do indivíduo no Programa Bolsa Família. Os resultados mostram uma maior probabilidade de estar no desemprego severo entre os beneficiários do Programa Bolsa Família, enquanto para indivíduos residentes da área rural, as chances da ocorrência desemprego severo foi menor. Ainda, os resultados obtidos indicam uma menor probabilidade de estar em desemprego severo para indivíduos do sexo masculino, os chefes de família, os mais jovens, os indivíduos com menor nível de instrução, e da região Sul do país. Os cenários probabilísticos mostram que o indivíduo que apresenta a menor probabilidade de estar desempregado por mais de um ano é um indivíduo não beneficiário do Programa Bolsa Família, residente de área rural da região Norte ou Nordeste do país, do sexo masculino, chefe de família, entre 16 e 25 anos e sem instrução formal, com apenas 17,87% de chances. Por outro lado, o que possui maior probabilidade é beneficiário do Programa Bolsa Família, residente da área urbana da região Norte ou Nordeste, mulher, entre 46 e 65 anos, com ensino superior completo ou em andamento, não chefe de família, com 61,37% de probabilidade.
MEMBROS DA BANCA:
Interno – EDWARD MARTINS COSTA
Externo à Instituição – THIBERIO MOTA DA SILVA – UFPI