Informe sobre defesas de Mestrado em Economia Rural
Data da publicação: 17 de fevereiro de 2020 Categoria: NotíciasBanca de DEFESA DE MESTRADO:
DISCENTE: MARIA BEATRIZ CUNHA PINHEIRO
DATA: 21/02/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Departamento de Economia Agrícola
TÍTULO:
Previsão de fontes renováveis e não renováveis selecionadas da matriz energética brasileira.
DATA: 21/02/2020
HORA: 08:30
LOCAL: Departamento de Economia Agrícola
TÍTULO:
Previsão de fontes renováveis e não renováveis selecionadas da matriz energética brasileira.
RESUMO:
Os combustíveis fósseis ainda são a principal fonte geradora de energia em todo o mundo, devido à expansão do consumo e por serem recursos limitados, a utilização de energia fossilizada tornou-se uma preocupação mundial tanto nos quesitos eficiência energética quanto na questão ambiental. Investimentos no desenvolvimento tecnológico para o setor de energia é cada vez mais necessário para que haja o barateamento do consumo de energia e para a diversificação da matriz energética nacional. Visto que a produção da principal fonte energética mundial é fossilizada, o petróleo, e ainda possua produção oligopolizada com preços dados sem seguir a lei da oferta e procura, o seguinte questionamento foi levantado: Mudanças nos preços do barril de petróleo influenciarão a composição da matriz energética do Brasil ao ponto de mudar o perfil da matriz que ofertará energia a fim de abastecer a demanda interna como meta de longo prazo? Nesta perspectiva, o trabalho tem com principal objetivo avaliar a composição relativa da matriz energética brasileira, no que concerne à presença de fontes renováveis e não renováveis, ademais criar modelos de previsão da produção interna de energia para os anos de 2019-2030 a partir do período compreendido entre os anos de 1970 e 2018, ponderando a instabilidade dos preços internacionais do petróleo. Mais especificamente, o trabalho averiguou a evolução relativa das fontes renováveis e não renováveis que compõem a Matriz Energética Brasileira entre os anos de 1970 e 2018, estimou modelos adequados para fazer a previsão para cada fonte energética e também avaliou os possíveis impactos dos preços do barril de petróleo sobre a produção de energia dentro do período de 1970 a 2018 e para o período de 2019 a 2030. Os dados extraídos para a pesquisa são oriundos International Energy Agency (IEA) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), portanto são dados de natureza secundária. Para fazer previsões optou-se pela técnica Box-Jenkins que se utiliza de um arcabouço matemático e estatístico para gerar estimativas consistentes para previsões com base em séries temporais. Os resultados obtidos mostraram que a composição relativa da Matriz Energética brasileira passou por mudanças significativas no decorrer do período estudado, o uso do petróleo superou o uso de lenha na geração de energia no Brasil, tornando a fonte fossilizada a principal geradora de energia. As Taxas Geométricas de Crescimento comprovaram a análise gráfica com o petróleo possuindo a maior taxa, de 2,8% e a lenha com taxa negativa de -4,6%. A fonte renovável que se mostrou mais promissora para o Brasil na geração de energia foi a cana-de-açúcar com uma TGC de 1,4% ao ano. A pesquisa mostrou que, com exceção da lenha, todas as fontes energéticas são sensíveis em suas produções às alterações nos níveis de preços do barril de petróleo e que quando os preços se encontrarem em graus intermediários e baixos, a produção interna tenderá a recuar. O trabalho permitiu concluir que o Brasil ainda é dependente de fontes fossilizadas para geração de energia, mesmo que possua potencial em fontes alternativas como a cana-de-açúcar.
Os combustíveis fósseis ainda são a principal fonte geradora de energia em todo o mundo, devido à expansão do consumo e por serem recursos limitados, a utilização de energia fossilizada tornou-se uma preocupação mundial tanto nos quesitos eficiência energética quanto na questão ambiental. Investimentos no desenvolvimento tecnológico para o setor de energia é cada vez mais necessário para que haja o barateamento do consumo de energia e para a diversificação da matriz energética nacional. Visto que a produção da principal fonte energética mundial é fossilizada, o petróleo, e ainda possua produção oligopolizada com preços dados sem seguir a lei da oferta e procura, o seguinte questionamento foi levantado: Mudanças nos preços do barril de petróleo influenciarão a composição da matriz energética do Brasil ao ponto de mudar o perfil da matriz que ofertará energia a fim de abastecer a demanda interna como meta de longo prazo? Nesta perspectiva, o trabalho tem com principal objetivo avaliar a composição relativa da matriz energética brasileira, no que concerne à presença de fontes renováveis e não renováveis, ademais criar modelos de previsão da produção interna de energia para os anos de 2019-2030 a partir do período compreendido entre os anos de 1970 e 2018, ponderando a instabilidade dos preços internacionais do petróleo. Mais especificamente, o trabalho averiguou a evolução relativa das fontes renováveis e não renováveis que compõem a Matriz Energética Brasileira entre os anos de 1970 e 2018, estimou modelos adequados para fazer a previsão para cada fonte energética e também avaliou os possíveis impactos dos preços do barril de petróleo sobre a produção de energia dentro do período de 1970 a 2018 e para o período de 2019 a 2030. Os dados extraídos para a pesquisa são oriundos International Energy Agency (IEA) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE), portanto são dados de natureza secundária. Para fazer previsões optou-se pela técnica Box-Jenkins que se utiliza de um arcabouço matemático e estatístico para gerar estimativas consistentes para previsões com base em séries temporais. Os resultados obtidos mostraram que a composição relativa da Matriz Energética brasileira passou por mudanças significativas no decorrer do período estudado, o uso do petróleo superou o uso de lenha na geração de energia no Brasil, tornando a fonte fossilizada a principal geradora de energia. As Taxas Geométricas de Crescimento comprovaram a análise gráfica com o petróleo possuindo a maior taxa, de 2,8% e a lenha com taxa negativa de -4,6%. A fonte renovável que se mostrou mais promissora para o Brasil na geração de energia foi a cana-de-açúcar com uma TGC de 1,4% ao ano. A pesquisa mostrou que, com exceção da lenha, todas as fontes energéticas são sensíveis em suas produções às alterações nos níveis de preços do barril de petróleo e que quando os preços se encontrarem em graus intermediários e baixos, a produção interna tenderá a recuar. O trabalho permitiu concluir que o Brasil ainda é dependente de fontes fossilizadas para geração de energia, mesmo que possua potencial em fontes alternativas como a cana-de-açúcar.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente – JOSÉ DE JESUS SOUSA LEMOS
Interno – KILMER COELHO CAMPOS
Externo à Instituição – NICOLINO TROMPIERI NETO – IPECE
Interno – VITOR HUGO MIRO COUTO SILVA
Banca de DEFESA DE MESTRADO:
DISCENTE: LUCIANA PAIXÃO MACIEL MACHADO
DATA: 20/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de videoconferência do Centro de Ciências Agrárias
TÍTULO:
Avaliação da Focalização e do Impacto do Programa Mais Médicos no Brasil sobre Indicadores Selecionados.
RESUMO:
Entre 2013 e 2018, a razão de médicos por mil habitantes no Brasil saiu de aproximadamente 2,0 profissionais por mil habitantes para 2,18 (SCHEFFER et al. 2018). Essa foi a maior taxa de médicos, até então, já registrada no país. O aumento observado, foi devido ao Programa Mais Médicos, instituído pelo Governo em julho de 2013 na tentativa de resolver a questão emergencial do atendimento básico e criar condições para a formação de novos médicos. No entanto, a melhoria dos números não garantiu a melhor distribuição desses profissionais nas regiões do país. Dentro desse escopo, esta pesquisa teve como objetivo examinar os impactos causados pelo Programa Mais Médicos nos seus dois anos iniciais de atuação e realizar um estudo de foco para examinar se o Programa priorizou o envio de médicos para regiões de maior necessidade, conforme se propôs. Os resultados obtidos na análise de focalização indicaram que o PMM acabou priorizando municípios com razões superiores a 1 médico do SUS por mil habitantes e com proporções comparativamente mais baixas de população em extrema pobreza. A análise de indicadores de impacto mostrou que o PMM obteve bons resultados no aumento do número de médicos por mil habitantes e no aumento da quantidade de visitas domiciliares feitas por médicos do SUS. Os números também apontaram para uma redução no percentual de internações da atenção básica e na quantidade de gestantes menores de vinte anos.
DATA: 20/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de videoconferência do Centro de Ciências Agrárias
TÍTULO:
Avaliação da Focalização e do Impacto do Programa Mais Médicos no Brasil sobre Indicadores Selecionados.
RESUMO:
Entre 2013 e 2018, a razão de médicos por mil habitantes no Brasil saiu de aproximadamente 2,0 profissionais por mil habitantes para 2,18 (SCHEFFER et al. 2018). Essa foi a maior taxa de médicos, até então, já registrada no país. O aumento observado, foi devido ao Programa Mais Médicos, instituído pelo Governo em julho de 2013 na tentativa de resolver a questão emergencial do atendimento básico e criar condições para a formação de novos médicos. No entanto, a melhoria dos números não garantiu a melhor distribuição desses profissionais nas regiões do país. Dentro desse escopo, esta pesquisa teve como objetivo examinar os impactos causados pelo Programa Mais Médicos nos seus dois anos iniciais de atuação e realizar um estudo de foco para examinar se o Programa priorizou o envio de médicos para regiões de maior necessidade, conforme se propôs. Os resultados obtidos na análise de focalização indicaram que o PMM acabou priorizando municípios com razões superiores a 1 médico do SUS por mil habitantes e com proporções comparativamente mais baixas de população em extrema pobreza. A análise de indicadores de impacto mostrou que o PMM obteve bons resultados no aumento do número de médicos por mil habitantes e no aumento da quantidade de visitas domiciliares feitas por médicos do SUS. Os números também apontaram para uma redução no percentual de internações da atenção básica e na quantidade de gestantes menores de vinte anos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente – VITOR HUGO MIRO COUTO SILVA
Externo à Instituição – BLADIMIR CARRILLO BERMÚDEZ – UFPE
Interno – EDWARD MARTINS COSTA
Externo ao Programa – GUILHERME DINIZ IRFFI
Externo à Instituição – BLADIMIR CARRILLO BERMÚDEZ – UFPE
Interno – EDWARD MARTINS COSTA
Externo ao Programa – GUILHERME DINIZ IRFFI