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Brasão da Universidade Federal do Ceará

Universidade Federal do Ceará
Programa de Pós-Graduação em Economia Rural

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2017


DISCENTE: EDSON ROMULO DE SOUSA SANTOS

DATA: 15/05/2017

HORA: 09:00

LOCAL: Sala do Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Cálculo e análise de índice de desempenho econômico e financeiro de empresas agroindustriais no Brasil

PALAVRAS-CHAVES:Análise Fatorial. Performance. Agronegócio. Rentabilidade. Endividamento.

PÁGINAS: 82

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

A contabilidade possibilita uma numerosa quantidade de informações econômico-financeiras das empresas, e por isso, é foco constante de pesquisas. Diante disso, estudos relacionados ao setor do agronegócio, em relação a posição econômica e financeira que possa elencar o desempenho empresarial, a eficiência na utilização dos recursos, as causas das alterações na situação financeira e da rentabilidade, a evidência de falhas da administração e a avaliação de alternativas viáveis e futuras, mostrando o comportamento das empresas ao longo de determinado período de tempo para a tomada de decisões, é de fundamental importância. Sendo assim, objetivou-se, nesta pesquisa, mensurar o desempenho financeiro e econômico de empresas do agronegócio brasileiro, utilizando indicadores de estrutura de capital e rentabilidade. Os dados de natureza secundária foram coletados no anuário Valor 1000, sendo essas informações provenientes de demonstrações contábeis, tais como:  balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício, durante os períodos 2013, 2014 e 2015. Especificamente, busca-se construir um Índice de Desempenho Econômico-Financeiro (IDEF) para cada empresa, tornando possível a sua hierarquização, segundo o grau de performance econômica e financeira. Como ferramenta metodológica, empregou-se a análise multivariada de dados, mais especificamente a análise fatorial. Os resultados indicaram que as empresas do setor alimentos e bebidas possuem melhor desempenho, obtido pelo capital investido na empresa, com alta eficiência na capacidade de gerar lucros, assim como, baixo grau de endividamento. Outro fato observado é que maior parte dessas empresas eficientes são pertencente as regiões Sul e Sudeste do país.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente –  KILMER COELHO CAMPOS
Interno  – ROBERIO TELMO CAMPOS
Externo à Instituição – JOSE VALMIR FEITOSA – UFCA


DISCENTE: POLYANA DA COSTA MATIAS

DATA: 25/04/2017

HORA: 09:00

LOCAL: Sala de videoconferência do CCA (Departamento de Economia Agrícola)

TÍTULO:Metodologia e conversão de fatores e seu uso para análise de eficiência energética através de EROIs no Semiárido Brasileiro

 

PALAVRAS-CHAVES:Metabolismo social. Semiárido brasileiro.Retornos de invertimento em energia.

PÁGINAS: 68

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Dada a relevância das mudanças climáticas em nível mundial, com restrições cada vez maiores nas condições de exploração ambiental e no acesso a fontes de energia, faz-se importante focar o desenvolvimento das nações na direção de uma economia sustentável. Neste sentido, análises de sustentabilidade tendo o fator segurança alimentar e eficiência energética como forte preocupação, tornam-se cada vez mais válidas. O presente estudo apresenta como objetivo construir uma tabela de conversão de fatores para biomassa e energia no semiárido, no intuito de auxiliar no cálculo de fluxos de biomassa e energia, dimensionar esses fluxos para dois acroecossistemas no semiárido, e analisá-los através de Retornos de Investimento em Energia (EROIs). A tabela de conversão de fatores se mostrou eficiente para auxiliar na mensuração dos fluxos dos dois agroecossistemas analisados. O agroecossistema de Mandala incluso no estudo mostrou melhores Retornos de Investimento em Energia, quando comparado com a horta orgânica estudada. Isto se dá devido a sua grande preocupação em manter a estabilidade ecológica e biodiversidade do sistema, através da diversificação dos cultivos e criações e dos vários reusos dos seus resíduos.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente  – GUILLERMO GAMARRA ROJAS
Interno  – ROGERIO CESAR PEREIRA DE ARAUJO
Externo ao Programa  – JULIUS BLUM
Externo à Instituição – JORGE LUIZ SCHIRMER DE MATOS – UFRPE


DISCENTE: ANTONIA CLEIDIANE ROCHA LIMA

DATA: 31/03/2017

HORA: 17:00

LOCAL: FEAAC (sala 40- “quintal”)

TÍTULO:Desigualdades nas produtividades do trabalho no Brasil: Uma avaliação usando a teoria do capital humano

PALAVRAS-CHAVES:Capital Humano. Produtividade do Trabalho. Desenvolvimento Econômico.

PÁGINAS: 216

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Este trabalho visa avaliar as desigualdades na produtividade da força de trabalho no Brasil tendo como âncora a Teoria do Capital Humano, que preconiza que maiores produtividades estão associadas a uma força de trabalho com mais vigor e mais qualificada. Os dados trabalhados na pesquisa foram retirados dos censos demográficos de 2000 e 2010 – disponibilizados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para avaliar a saúde preventiva, construiu-se o Índice de Saneamento (ISAN) através do método de Máximo-Mínimo. Para medir o acesso à educação, foi considerada a seguinte medida: porcentagem de pessoas maiores de 25 anos que concluíram, pelo menos, o Nível Médio. No que se refere à medida de Produtividade, considerou-se a relação entre o PIB (Produto Interno Bruto) de cada município e a população de 25 anos ou mais. Dessa forma, foi possível estimar o impacto da escolaridade e do vigor da mão de obra sobre a produtividade do trabalho, através da análise de contrastes de médias e também por meio de modelagens econométricas. Os resultados encontrados revelam que, quanto maior o nível de acesso das populações à educação, à água encanada, ao saneamento básico e à coleta de lixo, maior será o indicador de Produtividade do Trabalho. Observou-se também que as maiores elasticidades encontradas tanto para escolaridade como para o ISAN são maiores no conjunto de municípios que não fazem parte do semiárido do que naqueles que o fazem. Considerando que a relação população rural/população urbana impacta significativamente na medida de produtividade, é possível dizer que, nos municípios onde essa fração é maior, os valores de acesso à educação e do ISAN são menores, o que reverbera em resultados mais diminutos de produtividade do trabalho.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente  – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Interno  – PATRICIA VERONICA PINHEIRO SALES LIMA
Externo à Instituição – SANDRA MARIA GUIMARAES CALLADO – UNILAB


DISCENTE: MOISES DIAS GOMES DE ASEVEDO

DATA: 31/03/2017

HORA: 10:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Efeitos do nível educacional no êxodo rural no semiárido brasileiro

PALAVRAS-CHAVES:Produtividade. Escolaridade.Êxodo Rural.

PÁGINAS: 71

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Os processos migratórios do campo com destino à cidade têm sido inerentes ao semiárido rural brasileiro. Contudo, além da necessidade de uma melhor qualidade de vida, um dos fatores primordiais da saída do homem do campo para a cidade se dá mediante uma busca por um maior nível educacional, consoante relatado na Teoria do Capital Humano. Esse elemento migratório traz a hipótese inferencial de que o processo migratório para o meio urbano tornará a população rural, no semiárido e no não semiárido, envelhecida e desproporcional no que tange aos gêneros. A análise dos indicadores populacionais, de produtividade e do índice de escolaridade pode auxiliar na compreensão de fenômenos sociais relacionados à distribuição da população. O presente trabalho tem como objetivo principal o de verificar como a busca por qualificação pessoal no que tange à escolarização tem causado o êxodo rural e, por conseguinte, no semiárido brasileiro, analisar o comportamento do êxodo rural no semiárido brasileiro, calcular o Índice de Escolaridade para o semiárido brasileiro e Estudar o efeito das políticas educacionais no desenvolvimento rural da região. A metodologia do presente trabalho se aterá aos cálculos dos indicadores demográficos e a aplicação do modelo de regressão dos mínimos quadrados generalizados, descrito por Gujarati (2006) e Greene (2012), mostrando o quanto o nível de escolaridade do residente rural aliado à produtividade afetará o êxodo rural, o envelhecimento e a proporção de gênero do semiárido rural brasileiro. No trabalho foi constatado que a busca por qualificação e melhores condições de vida tem ocasionado uma diminuição na população rural e que o mesmo tem apresentada uma população envelhecida e masculinizada.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente  – JOSE NEWTON PIRES REIS
Interno –  JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Interno –  EDWARD MARTINS COSTA
Externo à Instituição – PAULO ROBERTO FONTES BARQUETE – ESTÁCIO


DISCENTE: ROBERTO BRUNO PESSOA E SILVA

DATA: 30/03/2017

HORA: 14:00

LOCAL: Sala de Videoconferência do Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Eficiência Técnica e Metatecnologia do Semiárido Cearense: Um modelo de Metafronteira Estocástica

PALAVRAS-CHAVES:Semiárido Ceará. Agropecuária. Eficiência Técnica. Metatecnologia.Fronteira Estocástica de produção. Metafronteira de produção.

PÁGINAS: 66

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

SUBÁREA: Economias Agrária e dos Recursos Naturais

RESUMO:

O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência técnica (ET) entre as regiões semiáridas e não semiáridas do Ceará usando a abordagem Meta Fronteira (MF) desenvolvida por Battese e Rao (2002) e redefinida por Battese et al. (2004) e O’Donnell et al. (2008). A análise é desenvolvida usando uma tecnologia de output (produção agropecuária) e multi-entradas (capital, trabalho,terra, despesas com insumos e estoque de capital). Foram aplicados os seguintes testes para a escolha do melhor modelo: inexistência técnica, ausência de progresso técnico e existência de duas fronteiras regionais. Ressalta-se que o resultado do teste de ausência técnica da fronteira estocástica não confirma a presença de progresso técnico na região não semiárida, devendo haver uma investigação mais ampla no sentido de determinar as razões para isso. Sendo assim,  a metatecnologia média para o semiárido cearense foi de 52%, ou seja, o produto máximo utilizado por suas próprias combinações de fatores de produção é, em média, cerca de 52% da produção máxima que poderia ser produzida (produção potencial) usando os mesmos fatores de produção e a tecnologia disponível da região não semiárida. Com relação aos níveis médios de eficiência técnica (ET*) à metafronteira, o semiárido possui  44% e o não semiárido70%. Dessa forma, o conjunto de combinações dos insumos e produtos da região são bem menos eficientes do que a região não semiárida. Conclui-se que o não semiárido cearense possui, em média, maior eficiência técnica com relação a metafronteira.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – JOSE NEWTON PIRES REIS
Interno –  EDWARD MARTINS COSTA
Externo à Instituição – RODOLFO FERREIRA RIBEIRO DA COSTA – UERN


DISCENTE: VANECILDA DE SOUSA BARBOSA

DATA: 27/03/2017

HORA: 10:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Desigualdades na produtividade do trabalho no Brasil urbano e rural: avaliação a partir da teoria do capital humano

PALAVRAS-CHAVES:Capital Humano.Produtividade do Trabalho. Desigualdades Regionais.

PÁGINAS: 89

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Nesta Pesquisa se investigou a importância do capital humano, para o aumento da produtividade do trabalho (relação entre PIB e população maior de 15 anos) no Brasil. Usou-se como proxy de capital humano a interação entre varáveis relacionadas à educação e à saúde preventiva. Como indicador de educação tomou-se o percentual da população que concluiu pelo menos o nível fundamental completo (nove anos de estudos), o índice de saneamento (ISAN), foi empregado como proxy de saúde preventiva. A análise compreende o Brasil, estados e regiões, com desdobramentos para as áreas urbanas e rurais, no período 2004-2015. Os dados utilizados na pesquisa foram coletados junto às PNAD. A metodologia empregada foi dividida em duas etapas. Para a construção do ISAN, foi utilizada análise fatorial com decomposição em componentes principais, na segunda etapa se utilizou regressões para dados em painel, tendo em vista que as observações empregadas na pesquisa constavam de séries temporais (2004 a 2015) e cortes seccionais (27 estados brasileiros e o Distrito Federal).  Os resultados encontrados permitem concluir que, de maneira geral, há desníveis educacionais e de saúde preventiva aferida pelo ISAN entre as regiões e os estados brasileiros. As Regiões Norte e Nordeste apresentaram os piores indicadores. Sudeste, Sul e Centro-Oeste, por sua vez, apresentaram os melhores resultados nesses indicadores. Outra evidência encontrada no trabalho foi a relação positiva, e estatisticamente significativa, entre a proxy de capital humano, tal como definido no estudo, com a produtividade do trabalho, tanto para Brasil geral, como nos desdobramentos para as suas áreas urbanas e rurais. Quanto à análise por regiões também se confirmou a relação positiva tanto para as áreas totais quanto para o meio urbano. Contudo, foi observado que no meio rural a elasticidade que mede o impacto da interação educação-saúde, não se mostrou estatisticamente significante para a região Nordeste. A conclusão da pesquisa é que, no geral, as maiores produtividades do trabalho acontecem nas áreas onde são encontrados os melhores indicadores de saúde e educação.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Interno –  PATRICIA VERONICA PINHEIRO SALES LIMA
Externo à Instituição – ESPEDITO CEZÁRIO MARTINS – EMBRAPA


DISCENTE: LUCIANA DE OLIVEIRA RODRIGUES

DATA: 24/03/2017

HORA: 14:30

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Ensaios sobre diferencial de rendimento escolar entre alunos de escolas rurais e urbanas no Brasil

PALAVRAS-CHAVES:Desempenho escolar. Diferença de rendimento. Rural-Urbano.

PÁGINAS: 101

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

A presente dissertação é composta de dois artigos. O primeiro artigo com o título: “Fatores que determinam o diferencial de desempenho escolar entre estudantes da zona rural e urbana no Brasil” analisou os fatores que contribuem com o diferencial de rendimento de alunos que frequentavam escolas no meio rural e urbano. Para tal, foram utilizadas informações dos alunos avaliados no 5º ano do ensino fundamental na Prova Brasil de 2015 nas disciplinas de Português e Matemática. O diferencial de rendimento escolar rural-urbano foi estimado pelo método de decomposição com base em regressões de função influência recentrada (FIR), proposto por Firpo, Fortin e Lemieux (2007), combinado com o procedimento de reponderação inspirada por Dinardo et al. (1996), que permitiu aplicar o método de decomposição de Oaxaca-Blinder (1973) tradicional nos quantis de distribuição. Os resultados apontaram para uma diferença entre alunos de escolas rurais e urbanas, apresentando vantagem os estudantes de escolas urbanas, onde grande parte do diferencial entre os grupos se deve ao efeito características das escolas e da família do aluno, sendo crescente ao longo dos quantis. O segundo artigo denominado “Migração Educacional Rural-Urbana: Uma análise do diferencial de desempenho escolar no Ensino Médio”, analisou como o desempenho de estudantes da 3ª série do ensino médio que residiam no meio rural era influenciado pela escola que estudavam, seja na própria zona rural ou quando são transferidos para escolas urbanas. Foi utilizado a combinação de duas metodologias: a primeira consistiu em um método de pareamento por meio das características observáveis entre alunos de diferentes escolas, de modo que a única diferença entre um e o outro fosse somente o “tratamento” (a zona de residência ou localização da escola), o algoritmo Coarsened Exact Matching (CEM). E para a decomposição foi aplicou-se o método proposto por Oaxaca (1973) e Blinder (1973), que identificou quais as variáveis que mais contribuíam para explicar as diferenças de resultados educacionais entre os dois grupos. Dos resultados encontrados, observou-se que mesmo controlando as características individuais e familiares do aluno, o estudante da zona rural que estudava em escola urbanas apresentava maior desempenho que seus pares que frequentavam escolas na própria zona rural. Indicando que é melhor para os alunos do meio rural estudar em escolas urbanas, pois essas apresentavam melhor infraestrutura e professores mais qualificados. Quanto a decomposição dos diferenciais de alunos que moravam no meio rural com os que viviam no meio urbano, estudando em escolas similares, observou-se que mesmo estudando em escolas similares eles ainda apresentavam desvantagens com relação aos seus colegas por conta das suas características individuais e familiares.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente  – EDWARD MARTINS COSTA
Interno  – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Interno – VITOR HUGO MIRO COUTO SILVA
Externo à Instituição – MIGUEL NATHAN FOGUEL – IPEA


DISCENTE: JONATHAS VIANA MONTEIRO

DATA: 10/03/2017

HORA: 14:00

LOCAL: Departamento de economia agrícola

TÍTULO:Análise da preferência do pescador artesanal por programas de peixamento em açudes no semiárido brasileiro: O caso do município de Pentecoste/CE

PALAVRAS-CHAVES:Modelagem de escolha. Pesca artesanal. Política pública.

PÁGINAS: 102

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

No semiárido do Ceará, a pesca artesanal constitui-se de uma atividade de grande importância econômica e social, sendo responsável pela produção de alimentos, geração de empregos e renda para as famílias que vivem da pesca. Tendo em vista a elevada importância dessa atividade, o DNOCS implementou o programa de peixamento em açudes do Nordeste. Esse programa consiste no geral em, aclimatar alevinos de peixes amazônicos, peixes exóticos, e pós larvas de camarão, em açudes públicos, com o intuito de aumentar o nível de captura da pesca continental, contribuindo para uma melhoria socioeconômica para os pescadores continentais e suas famílias. Desta forma, esta pesquisa pretende definir o perfil, investigar a preferência e estimar a disposição a pagar por atributos e seus níveis, do pescador que reside no município de Pentecoste – Ceará, com relação ao programa de peixamento. Para tanto foi utilizada a modelagem de escolha, com o intuito de definir cenários com diferentes aspectos da pesca continental, incluindo as diferentes formas de aplicação do programa de peixamento, para que, por meio de atributos fosse possível aferir a preferência declarada dos pescadores e determinar o cenário desejado pelos pescadores da região pelos níveis desses atributos, tendo como referência a forma de funcionamento corrente da pesca continental (status quo). Para a análise foi utilizado o modelo logit condicional simples e expandido (MLC 1 e MLC 2), e o modelo logit misto simples e expandido (MLM 1 e MLM 2). Foi verificado que a maioria dos pescadores são do sexo masculino, com idade média de 43 anos, e a maior parte possui um baixo nível de escolaridade e renda familiar mensal proveniente da pesca de R$ 441 até R$ 1.321,00, representando mais de 80% da renda familiar. Pôde-se observar que os pescadores estavam dispostos a pagar valores positivos pelo o aumento na quantidade capturada de quilos peixe por dia (R$ 3,896/dia), para pescar tilápia (R$ 5,585/dia) e para trocar a situação atual por qualquer outra que foi apresentada (R$ 30,656/dia). A disposição a pagar marginal do pescador pela mudança nos atributos da pesca atual, levando em consideração todos os atributos apresentados nos cenários alternativos, foi estimada em torno de R$ 89,00/dia.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição – JOSE CESAR VIEIRA PINHEIRO – UFC
Interno  – KILMER COELHO CAMPOS
Presidente  – ROGERIO CESAR PEREIRA DE ARAUJO


DISCENTE: ALANA KEDYLLA MONTEIRO NORÕES

DATA: 10/03/2017

HORA: 10:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Eficiência produtiva da carcinicultura nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte

PALAVRAS-CHAVES:Camarão. Eficiência produtiva. Agronegócio.

PÁGINAS: 73

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Esta dissertação é constituída por dois artigos, que estão dispostos em capítulos. O primeiro, intitulado “Eficiência produtiva das fazendas de carcinicultura no estado do Ceará”, se propõe a investigar o grau e os fatores determinantes da eficiência técnica na produção de camarão no estado do Ceará. Com base nos dados do Censo da Carcinicultura de 2011, coletados pela Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), 100 fazendas foram caracterizadas por um conjunto de variáveis explicativas que descrevem os insumos empregados na produção e a forma de gerenciamento das fazendas. Para analisar os dados foram estimados modelos de fronteira de eficiência de produção estocástica. Os resultados mostraram que quase a totalidade das fazendas (99%) pode ser considerada ineficiente do ponto de vista técnico. O fator que determinou a ineficiência das fazendas da amostra foi a densidade média de estocagem, pois as outras variáveis testadas como causadoras de ineficiência, que foram: potência de aeradores por área, recebimento de assistência técnica e uso de bandejas de alimentação, não foram significantes a um nível de significância de 5%, com isso conclui-se que estas não geram ineficiência no modelo. O segundo capítulo, intitulado “Função de metafronteira de produção e eficiência técnica da carcinicultura nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte” se propõe a analisar as diferenças tecnológicas da produção de camarão entre os dois maiores produtores nacionais de camarão, Ceará e Rio Grande do Norte, atuantes no ano de 2011 por meio do modelo de metafronteira tecnológica. Os resultados indicaram que, quando comparados os dois estados, o Ceará possui a maior eficiência técnica (ET) média com relação à metafronteira.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente  – ROGERIO CESAR PEREIRA DE ARAUJO
Interno  – JAIR ANDRADE DE ARAUJO
Externo à Instituição – LUIZ ARTUR CLEMENTE DA SILVA – UFC


DISCENTE: CAMILA PEREIRA BRIGIDO RODRIGUES

DATA: 24/02/2017

HORA: 09:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Ensaios sobre a vulnerabilidade socioeconômica da desertificação no Semiárido Brasileiro

PALAVRAS-CHAVES:Vulnerabilidade, Desertificação, Semiárido.

PÁGINAS: 90

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

O caráter socioeconômico da vulnerabilidade à desertificação no semiárido brasileiro tem despertado o interesse de estudiosos e alertado os tomadores de decisão para a necessidade de compreender o fenômeno de forma mais holística. No entanto, ainda existem lacunas de conhecimento que demandam pesquisas sobre como a vulnerabilidade à desertificação se distribui na região, quais os fatores que mais contribuem para o problema, quais as mudanças observadas nos últimos anos e áreas mais afetadas. Nesse contexto o objetivo da pesquisa é analisar a vulnerabilidade socioeconômica à desertificação nos municípios do semiárido brasileiro no período 2000 a 2010. Para tanto, a partir de um modelo conceitual foi elaborado um sistema de indicadores de vulnerabilidade socioeconômica em nível municipal capaz de ser alimentado com dados temporais e de origem secundária.  Como fonte de dados recorreu-se ao IBGE, INSA e PNUD. Em seguida, procedeu-se à estimação de um modelo de análise fatorial para identificação de fatores explicativos da vulnerabilidade e obtenção de pesos para a construção de um índice de vulnerabilidade socioeconômica à desertificação (IVSD). Por fim, foi realizada uma análise de agrupamento para classificar os municípios. Os principais resultados mostraram que houve redução na vulnerabilidade socioeconômica à desertificação no SAB entre 2000 e 2010. Além disso, os fatores explicativos de tal vulnerabilidade também foram alterados ao longo do período. Em 2000 foram a Pobreza e Educação, enquanto em 2010 foram Crescimento Econômico e Populacional. O mapeamento do IVSD permitiu a identificação das áreas com maior vulnerabilidade. Tais áreas não foram necessariamente coincidentes com os núcleos de desertificação oficialmente reconhecidos, os quais foram definidos a partir de características físicas e naturais locais. Esse resultado é relevante e ressalta que a vulnerabilidade socioeconômica à desertificação é primordialmente o resultado de ações antrópicas e, portanto, está presente em todo o semiárido como uma ameaça aos ecossistemas locais, especialmente aqueles inseridos em áreas rurais.

MEMBROS DA BANCA:
Interno  – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Externo à Instituição – MARIA IVONEIDE VITAL RODRIGUES – ESTÁCIO-FIC
Presidente – PATRICIA VERONICA PINHEIRO SALES LIMA
Externo à Instituição – WELLINGTON RIBEIRO JUSTO – URCA


DISCENTE: SILVIA PATRÍCIA DA SILVA DUARTE

DATA: 23/02/2017

HORA: 14:30

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Efeitos do Programa Agroamigo sobre os pequenos produtores rurais do cariri cearense.

PALAVRAS-CHAVES:Microcrédito. Agroamigo. Agricultura familiar.

PÁGINAS: 76

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Dada a relevância da agricultura familiar no contexto brasileiro, bem como na região Nordeste, verifica-se a necessidade de estudos que busquem analisar as políticas direcionadas para o desenvolvimento dessa atividade. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo verificar o impacto do Programa de Microcrédito Rural Agroamigo na produção e produtividade por trabalhador dos agricultores familiares beneficiados no Estado do Ceará. Os dados analisados foram obtidos a partir de uma pesquisa de campo realizada em trezes municípios que compõem o Cariri Central no período de novembro a dezembro de 2016. Para tal, as observações da amostra foram balanceadas pelo método da Entropia para que o grupo de controle e de tratamento se tornem mais semelhantes a fim de gerar resultados mais robustos. Em seguida foi aplicado o Propensity Score Matching (PSM). A partir dos resultados obtidos, observou-se que com relação ao valor bruto da produção, os beneficiários do Agroamigo apresentam uma diferença média de R$490,65 em relação aos não beneficiários. O mesmo se observa para valor bruto da produção por trabalhador, cujo valor médio da diferença entre os grupos é de R$312,69. Dessa forma, os resultados encontrados sugerem que os agricultores familiares que recebem crédito, em média, possuem maior valor de produção, bem como, maior produtividade, em relação aos não beneficiários. Sendo assim, a inclusão de agricultores familiares no mercado de crédito por meio do Agroamigo tem se mostrado efetivo e serve como exemplo para novas políticas. Apesar das limitações do estudo, fica claro a participação e a importância do Programa para o meio rural e sua área de atuação.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – EDWARD MARTINS COSTA
Interno  – AHMAD SAEED KHAN – UFC
Externo à Instituição – LUIZ ALBERTO ESTEVES – BNB
Externo à Instituição – JOSÉ SYDRIÃO DE ALENCAR JUNIOR – UNIFOR


DISCENTE: GERRIO DOS SANTOS BARBOSA

DATA: 23/02/2017

HORA: 10:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Ensaios sobre preços dos produtos agrícolas no Brasil

PALAVRAS-CHAVES:β-convergência, σ-convergência, Threshold Autorregressivo , Lei do Preço Único, tendências comuns, ciclos comuns.

PÁGINAS: 80

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

A presente dissertação é constituída por três capítulos. Todavia, ressalta-se que dois capítulos utilizam a mesma fonte de dados, com intuito de analisar a convergência de preços atacadistas dos produtos hortifrutigranjeiros no mercado de distribuição. Estes, usam em sua investigação 37 produtos hortifrutigranjeiros para 16 mercados, abrangendo o período de jan/2007 a jul/2015, com séries de 103 observações. O primeiro capítulo compreende uma abordagem linear, na qual realizam-se os testes de raízes unitárias para dados em painel e estima-se β e σ convergência, adotado nos estudos de Dobado e Marrero (2005); Dreger et al. (2007); Wolszczak-Derlacz (2008) e Lindenblatt e Feuerstein (2015). Os resultados indicam validade da Lei do Preço Único para o β-convergência em todos os produtos, enquanto o σ-convergência viola essa hipótese para 33 produtos. O capítulo segundo, aporta explanação dos métodos para testes de raízes unitárias com Threshold Autorregressivos (TAR) para dados em painel, com ênfase na técnica econométrica elaborada por Beyaert e Camacho (2008) e adaptada para o setor hortifrúti brasileiro por Tabosa, Ferreira e Castelar (2014), que testaram a convergência do tomate nos mercados de preços atacadistas. Diante disso, caso seja constatada a Lei do Preço Único (LPU), diz-se que ocorre convergência dos preços nos diversos mercados analisados, insinuando que os preços convergem para um dado estado estacionário, ou seja, um preço de equilíbrio de longo prazo. Os primeiros testes não rejeitam a hipótese nula de que o modelo a ser estimado seja linear (modelo Evans-Karras). Os resultados apontam para mercados que convergem no longo prazo, todavia, condicionados aos custos de transação. Tais custos, podem ser ocasionados pela ineficiência da logística de transportes, legislação dos estados, logística do setor, cambio de informações, subsídios do governo e perecibilidade dos produtos. No último capítulo, a base de dados utilizada é do Agrolink, que apresenta cotações de preços da soja para os estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, no período de mar/2004 a nov/2016, perfazendo um total de 152 observações. Utiliza-se a metodologia desenvolvida por Vahid e Engle (1993), por meio da abordagem de decomposição multivariada de Beveridge-Nelson-Stock-Watson (BNSW). A decomposição testará a presença de dinâmicas comuns de longo e curto prazo, com estimação do Vetor Autorregressivo (VAR). Os resultados indicam apenas uma tendência comum para os estados produtores de soja, que sugere uma convergência dos preços desses produtos no longo prazo. No curto prazo, encontram-se dois ciclos comuns entre os estados, que insinua diferença nas safras desses mercados. O Mato Grosso destaca-se como estado benchmark, pois tem correlação positiva forte com o ciclo comum 1, enquanto o Paraná e o Rio Grande do Sul apresentam correlação negativa com esse ciclo, sugerindo que há uma transição de capital destes para o estado do Mato Grosso.

MEMBROS DA BANCA:
Interno – EDWARD MARTINS COSTA
Presidente – FRANCISCO JOSE SILVA TABOSA
Externo à Instituição – NICOLINO TROMPIERI NETO – IPECE
Externo ao Programa – RAFAEL BARROS BARBOSA


DISCENTE: CICERO PIERRY BEZERRA DOS SANTOS

DATA: 23/02/2017

HORA: 08:30

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Ensaios sobre demanda por energia elétrica, produtividade e eficiência no setor agrícola no Brasil e na América do Sul.

PALAVRAS-CHAVES:Energia Elétrica, Modelos de Previsão, ARMAX, Projeções, Fronteira de Produção Estocástica, Eficiência, Índice de Malmquist, Produtividade Total dos Fatores.

PÁGINAS: 77

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Esta dissertação é composta por dois artigos que abordam a demanda por energia elétrica no meio rural e a produtividade total dos fatores (PTF) com decomposição por meio do índice de Malmquist, onde cada capítulo é constituído por um artigo. O primeiro artigo se propõe a analisar os impactos das políticas expansionistas e a crise hídrica nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras na demanda por energia elétrica no meio rural do Brasil, através de uma análise histórica da formação da matriz energética brasileira, da gestão dos indicadores de geração de energia elétrica e pela abordagem das políticas econômicas expansionista e seu impacto na elevação da demanda por energia elétrica no meio rural. Utilizando-se da função de demanda por energia elétrica, com a metodologia econométrica de seleção de modelos Backward, com variáveis defasadas em 4 períodos de tempo e através da aplicação de vetores autorregressivos de média móvel com variáveis exógenas (ARMAX). Pode-se constatar que as variáveis exógenas aplicadas ao modelo, mostraram-se relevantes quanto a estimação. A partir dos resultados obtidos com o modelo utilizado estimou-se a demanda por energia elétrica no Brasil de junho 2014 a março de 2016, permanecendo os valores estimados dentro do intervalo de significância de 5% em relação aos valores reais obtidos neste período, mostrando-se a metodológica adequada para previsão do consumo mensal de energia elétrica no meio rural do Brasil. O segundo capitulo se propõe a mensurar os efeitos do acesso à energia elétrica sobre a produtividade no meio rural dos países da américa do sul, com aplicação da função de fronteira de produção estocástica proposto por Battese e Coelli (1995), com uma função Cobb-Douglas sem progresso técnico, onde observa-se que a energia elétrica é um redor da ineficiência com índice de 17,30%, para o conjunto de países em estudo, e através do índice de Malmquist obteve-se a decomposição da produtividade total dos fatores em 2 períodos, com uma análise completa da base de dados 1990 a 2012 e parte desta base com o período compreendido entre 2000 a 2012, onde em ambos os casos a melhoria da PTF apresentou-se em maior parte dos países como função de um aumento do acesso à tecnologia, dentre está o consumo e acesso a energia elétrica pelas famílias residentes no meio rural dos países da América do Sul.

MEMBROS DA BANCA:
Interno  – EDWARD MARTINS COSTA
Presidente  – FRANCISCO JOSE SILVA TABOSA
Externo à Instituição – NICOLINO TROMPIERI NETO – IPECE


DISCENTE: JERONIMO MARCELINO DIAS

DATA: 22/02/2017

HORA: 09:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Avaliação econômica da produção de camarão (Litopenaeus vannamei) sob a condição de risco no município de Acaraú no estado do Ceará

 

PALAVRAS-CHAVES:Aquicultura, Acaraú, Viabilidade Econômica, Análise de Risco.

 

PÁGINAS: 81

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Para FAO, a população mundial deve alcançar os 8,3 bilhões de habitantes até 2030 e a demanda por alimentos deve acompanhar essa tendência. Essa demanda ocorre no aumento da preocupação com o consumo de alimentos mais saudáveis, no caso o consume de carnes brancas e principalmente pescados, que possuem proteína de maior valor biológico e menor quantidade de gorduras saturadas. No Ceará a produção de camarão Litopaeus vannamei se desenvolve em quase toda a extensão costeira, facilitando geração de mão de obra e redução do êxodo rural. O município de Acaraú é o segundo maior polo de produção de camarão do estado do Ceará. Nessa perspectiva situa-se a proposta de se analisar economicamente propriedades rurais de produção de camarão no município de Acaraú no estado do Ceará sob condição de risco. Os dados de natureza primária foram coletados por meio da aplicação de questionários com uma amostra de 22 produtores rurais. Utilizou-se como método de análise, a tabular e descritiva, o cálculo de indicadores econômicos sob condição determinística e de risco com aplicação do método Monte Carlo. Identificam-se que, todos os produtores rurais apresentam margem bruta e líquida média positiva, permitindo a permanência destes na atividade no curto e longo prazo. Observa-se que 22,73% dos agricultores apresentaram lucro negativo.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – KILMER COELHO CAMPOS
Interno – ROBERIO TELMO CAMPOS
Interno – ROGERIO CESAR PEREIRA DE ARAUJO
Externo à Instituição – FRANCISCO MAVIGNIER CAVALCANTE FRANÇA – CENTEC


DISCENTE: WESLEY LEITÃO DE SOUSA

DATA: 21/02/2017

HORA: 14:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento na Agroindústria Brasileira

PALAVRAS-CHAVES:Agroindústria; Eficiência; Fronteiras Parciais; Inovação Tecnológica; Investimentos em P&D.

PÁGINAS: 50

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

O agronegócio representado pelos subsetores de produção de insumos, agropecuária, distribuição de serviços e agroindústria teve sua evolução na década de 70 mediante investimento em P&D no setor agrícola. No tocante as agroindústrias os fundos setoriais destinados à inovação tecnológica apresentam impactos diferenciados no lucro das firmas. Portanto, o presente estudo objetiva analisar o impacto dos investimentos em P&D no desempenho das firmas no setor agrícola brasileiro, na medida em que as empresas se aproximam da fronteira da eficiência. Os dados empregados neste estudo foram extraídos da plataforma Capital IQ da Standard & Poor’s (S&P); composto de um painel desbalanceado com 255 agroindústrias dos subsetores: agrícola, florestal e de pesca; correspondente ao período de 2012 a 2015. Neste sentido, se estimou os escores de eficiência por uma técnica não-paramétrica (FDH ou free disposal hull), sendo estimado um modelo de regressão linear interagindo os diferentes escores com os investimentos de curto e longo prazo. Os resultados apontam que na fronteira final a região Sudeste apresenta a maior proporção de firmas eficientes, enquanto que no quantil 95% a região Sul apresenta a maior proporção de firmas supereficientes. Interagindo os escores de eficiência com os investimentos em P&D se observou que o coeficiente de elasticidade parcial dos investimentos é afetado negativamente. O coeficiente de elasticidade dos investimentos em P&D foi positivo, indicando que aumentos na variável favorecem o lucro nas agroindústrias, sendo que o impacto dos investimentos em P&D foi maior nas firmas mais atrasadas (quantil 95%) em relação à fronteira final. Isso sugere que as políticas de incentivo a inovação e ao desenvolvimento tecnológico devem priorizar as agroindústrias mais atrasadas em relação à fronteira ou aos estados em que estão contidas, a fim de minimizar o processo de desenvolvimento assimétrico.

MEMBROS DA BANCA:
Interno – AHMAD SAEED KHAN – UFC
Externo ao Programa – KAMILA VIEIRA DE MENDONCA
Externo à Instituição – LEONARDO ANDRADE ROCHA – UFERSA
Presidente  – PATRICIA VERONICA PINHEIRO SALES LIMA


DISCENTE: LIVIA JULYANA GOMES VASCONCELOS LIRA

DATA: 20/02/2017

HORA: 14:00

LOCAL: Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:Desigualdades entre escolas rurais e urbanas: uma análise do período 2000 – 2015

PALAVRAS-CHAVES:Educação no campo, assimetrias rural/urbano, desenvolvimento rural

PÁGINAS: 82

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

Em um momento no qual indicadores apontam para a melhoria da educação no Brasil, as áreas rurais se deparam com o risco de extinção de suas escolas.  De acordo com o Censo Escolar da Educação Básica, ano 2014, mais de 10 mil escolas rurais foram fechadas no Brasil entre 2010 e 2014. Em muitas regiões, a solução para os problemas da educação em áreas rurais tem sido o fechamento de escolas para abertura de outras em locais com melhor infraestrutura. Contudo, acredita-se que a solução não é a transferência geográfica de escolas, pois crianças e jovens rurais precisam ser educados em seu ambiente. É necessário pensar sobre qual tipo de educação a escola rural deve oferecer, inserindo-se nesse contexto o direito a uma escola com saneamento básico, bons professores, salas de aula, bibliotecas, equipamentos de informática e esporte. Acredita-se que um dos caminhos nesse sentido é a redução das assimetrias entre as escolas rurais e urbanas, respeitando as diferenças entre ambas. Um ponto de partida para isso é conhecer quais são essas assimetrias, qual o seu comportamento nos últimos anos, como se distribuem ao longo do território brasileiro, quais seus fatores determinantes e quais medidas foram adotadas para reduzi-las, no escopo das políticas públicas. Essas questões foram os elementos norteadores desta dissertação, cujo objetivo geral consistiu em identificar as assimetrias entre as escolas urbanas e rurais no Brasil no período 2000 a 2015. Os dados utilizados no estudo tiveram periodicidade quinquenal e escala geográfica estadual. Como fonte primária foi utilizado o Censo Escolar publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. As assimetrias entre as escolas rurais e urbanas foram analisadas em quatro dimensões: infraestrutura de serviços básicos, infraestrutura física, disponibilidade de equipamentos e capacitação dos docentes e alunos. Com o intuito de hierarquizar as unidades federativas quanto às assimetrias estudadas foi criado o Índice de Desigualdade entre Escolas Rurais e Urbanas – IDERU. Os principais resultados do estudo mostraram que, embora as assimetrias tenham sido reduzidas entre 2000 e 2015, ainda persistem desigualdades elevadas especialmente nos estados da região Norte. Considerando-se o ano de 2015 e o Brasil como um todo, as maiores assimetrias encontram-se na dimensão infraestrutura física, mais especificamente na proporção de escolas com laboratório de ciências e proporção de escolas com energia elétrica. Ressalta-se, no entanto, que as assimetrias em cada unidade federativa são definidas por indicadores distintos, o que requer medidas específicas.  Ao identificar as principais assimetrias entre as escolas rurais e urbanas foi possível perceber que as políticas públicas educacionais, mesmo aquelas destinadas à população do campo, não se voltam para a  criação de um ambiente menos desigual entre campo e cidade. Nesse sentido, o estudo pode ser reconhecido como um subsídio útil na formulação de intervenções no âmbito educacional.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – PATRICIA VERONICA PINHEIRO SALES LIMA
Interno – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Externo à Instituição – MARIA IVONEIDE VITAL RODRIGUES – ESTÁCIO


DISCENTE: FELIPE PINTO DA SILVA

DATA: 08/02/2017

LOCAL: Sala de Videoconferência- Departamento de Economia Agrícola

TÍTULO:EFICIÊNCIA TÉCNICA E HETEROGENEIDADE TECNOLÓGICA NA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA

PALAVRAS-CHAVES:Agricultura. Tecnologia. Semiárido nordestino. Meta-fronteira de produção.

PÁGINAS: 92

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

SUBÁREA: Economias Agrária e dos Recursos Naturais

RESUMO:

Esta dissertação busca analisar as diferenças tecnológicas da produção agropecuária entre os municípios situados nas grandes regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste), com enfoque especial para o Nordeste brasileiro. Como aporte metodológico, utiliza-se o modelo de meta-fronteira tecnológica proposta por Battese et al. (2004) e O’Donnell et al. (2008), para responder até que ponto essas diferenças regionais influenciam na eficiência da produção e qual os seus impactos nos municípios. Dividiu-se a análise em dois modelos. O Modelo 1 propõe-se analisar e identificar as diferenças tecnológicas da produção agropecuária entre os municípios situados nas grandes regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste). Já o Modelo 2 volta-se à diferenciação tecnológica da produção agropecuária existente no semiárido e no não-semiárido do Nordeste. A hipótese assumida para a presente dissertação é a existência de um processo de heterogeneização tecnológica do meio rural brasileiro e que esta diferenciação impacta no nível de eficiência técnica da produção agropecuária nas diferentes regiões do Brasil e mesmo dentro de uma mesma região. Detectou-se que esta hipótese se mostrou verdadeira para os dois Modelos. O Modelo 1 indicou que a tecnologia de produção agropecuária praticadas nos municípios situados nas regiões Sul e Centro-Oeste são mais avançadas. Já o Modelo 2 os resultados indicaram que, quando comparadas as duas regiões, o não-semiárido possui a maior eficiência técnica média com referência a meta-fronteira.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – JAIR ANDRADE DE ARAUJO
Interno – EDWARD MARTINS COSTA
Externo à Instituição – JOSÉ EUSTAQUIO RIBEIRO VIEIRA FILHO – IPEA


DISCENTE: DANILSON MASCARENHAS VARELA

DATA: 05/01/2017

TÍTULO:

CRESCIMENTO ECONÔMICO, ESTOQUE DE CAPITAL ACUMULADO E PARADOXO DA ABUNDÂNCIA NA ÁFRICA SUBSAARIANA

PALAVRAS-CHAVES:Recursos Naturais, Paradoxo da Abundância, threshold, Poupança.

PÁGINAS: 74

GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas

ÁREA: Economia

RESUMO:

A problemática desta pesquisa emergiu de dois questionamentos recorrentes sobre crescimento econômico real per capita e estoque de capital acumulado nos países da África Subsaariana ricos em recursos naturais, a saber: (1) por que países que tem elevadíssimas reservas de petróleo, minérios, diamantes e demais pedras preciosas tendem a ter um crescimento econômico real per capita baixo? (2) como seria o consumo e o stock de capital acumulado, se toda a renda de recursos naturais fosse investida em capital reprodutível? A tendência de crescimento econômico inexpressivo dos países ricos em matéria-prima, é denominada na literatura econômica por “maldição de recursos” ou Paradoxo da Abundância. Sendo assim, esta pesquisa testa a Hipótese do Paradoxo da Abundância nos países da África subsaariana e discorre sobre indicadores de crescimento real per capita e Poupança Líquida Ajustada. Os testes empíricos, obtidos por meio da aplicação da regra de Hartwick e do modelo de threshold para dados em painel, são referentes ao período de 1970 a 2014, e embasam (validam) a maioria dos pressupostos da hipótese do paradoxo, entretanto alguns pressupostos da pesquisa não tiveram validação estatística. Os resultados apontam também uma perspectiva um pouco diferente para Hipótese do Paradoxo da Abundância: o impacto dos recursos naturais no crescimento econômico depende em parte dos ciclos econômicos das commodities. Contatou-se, outrossim, que países em que a abundância de recursos impacta negativamente no crescimento econômico são aqueles que negligenciaram o desenvolvimento humano (educação), investimento em capital fixo e os que apresentam um saldo negativo de Poupança Líquida Ajustada. Ademais, os resultados revelam que há pouca evidência estatística de que a dependência de recursos naturais por si só contribua para o baixo crescimento real per capita. Visando a responder a segunda problemática da pesquisa calculou-se o stock de capital acumulado hipotético para os países da África Subsaariana dependentes de recursos naturais, por meio da utilização da Regra de Hartwick para a sustentabilidade, a fim de saber qual seria o capital acumulado desses países caso tivessem investido toda a renda proveniente de exportação de recursos naturais em capital reprodutível. Os resultados empíricos apontam que a grande maioria dos países analisados teriam triplicado seu estoque de capital caso tivessem seguido a regra de Hartwick.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente – ROBERIO TELMO CAMPOS
Interno  – JAIR ANDRADE DE ARAUJO
Externo à Instituição – JIMMY LIMA DE OLIVEIRA – IPECE

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