2021
Banca de Defesa de Dissertação:
Discente: JOSÉ EDIGLÊ ALCANTARA MOURA
Título: DESEMPENHO COMPETITIVO DA AGRICULTURA NO BRASIL
Local: Google Meet
Resumo: A presente dissertação é composta por dois capítulos à luz da competitividade aplicada ao âmbito agrícola brasileiro. No primeiro, tem-se como objetivo principal analisar o desempenho competitivo da agricultura familiar nas microrregiões brasileiras no período de 2006 e 2017. Especificamente, pretende-se identificar os fatores determinantes do desempenho competitivo da agricultura familiar nas microrregiões brasileiras; mensurar o Índice de Desempenho Competitivo da Agricultura Familiar (IDCAF) para as microrregiões brasileiras e agrupar estas áreas, de acordo com as similaridades do IDCAF. Metodologicamente, foram adotados os instrumentais de análise fatorial pelo método dos componentes principais e análise de clusters pelo método não hierárquico (k médias), considerando os dados dos Censos Agropecuários de 2006 e 2017, fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os principais resultados revelam que os determinantes da competitividade da agricultura familiar nas microrregiões brasileiras compreendem as seguintes dimensões: gestão competitiva tradicional; uso intensivo de tecnologia no fator terra; sustentabilidade e modernização agrícolas. Nesse sentido, constata-se a expressiva heterogeneidade na agricultura familiar brasileira, com concentração dos piores indicadores nas microrregiões que concentram expressiva população rural, como o Norte e o Nordeste brasileiro. Ademais, os clusters conseguiram acrescer o desempenho competitivo, em termos médios, ao longo do lapso temporal, e reduzir a discrepância dentro dos estratos considerados, com base nos parâmetros estabelecidos. O segundo tem como objetivo geral identificar os determinantes da competitividade da agricultura familiar e patronal nos municípios do Nordeste brasileiro. Especificamente, pretende-se mensurar a competitividade agrícola, mediante o Índice de Desempenho Competitivo da Agricultura no Nordeste (IDCAN); agrupar os municípios com características similares, e relacionar os fatores determinantes da competitividade com os recursos financeiros advindos das políticas de desenvolvimento rural voltadas à agricultura familiar. Para responder estes objetivos, foram utilizadas as técnicas de análise fatorial pelo método dos componentes principais, análise de cluster pelo método não hierárquico (k médias) e correlações canônicas, utilizando os dados do Censo Agropecuário de 2017, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a Matriz de Dados do Banco Central do Brasil (BCB). As principais evidências apontam que parcela majoritária dos municípios nordestinos ensejou desempenho competitivo da agricultura em nível baixo e muito baixo, sendo que agricultura patronal mostrou-se com desempenho superior à familiar. Não obstante, os melhores resultados para agricultura familiar estão localizados no semiárido nordestino, notadamente nos municípios potiguares. Por outro lado, os municípios maranhenses atingiram os piores níveis de competitividade, sugerindo a realocação destes municípios com piores desempenhos na agricultura patronal e familiar para as áreas análogas ao semiárido no que tange à atuação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Ademais, percebe-se que não existe associação expressiva entre os fatores determinantes do desempenho competitivo da agricultura familiar e os recursos financeiros advindos das políticas de desenvolvimento rural, Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), indicando a relativa ausência de eficácia destas políticas, de maneira sistemática, para ganhos de competitividade da agricultura familiar nordestina.
PROF. JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS (UFC) – Membro Interno
PROFª. ELIANE PINHEIRO DE SOUSA (URCA) – Membro externo
PROF. CRISTIANO STAMM (UNIOESTE) – Membro externo
Banca de Defesa de Dissertação:
Discente: DALYLLA SOARES DE AZEVEDO
Título: Elasticidades Dinâmicas da Balança Comercial da Agropecuária Brasileira: Uma Análise do Período 2000-2019
Data da Defesa: 29/09/2021
Local: Google Meet
Resumo: O presente estudo se pautou na estimação e análise das elasticidades dinâmicas da balança comercial da agropecuária brasileira, no período de janeiro de 2000 a julho de 2019, através do método de cointegração variante no tempo proposto por Bierens e Martins (2010). Os resultados indicam que a elasticidade do saldo comercial da agropecuária brasileira em relação à taxa de câmbio real se mostrou positiva e elástica em praticamente todo o período considerado. Efeitos positivos e elásticos também foram observados em relação à demanda externa. Em termos médios, incrementos de 10% na taxa de câmbio real e na renda externa aumentam a balança comercial da agropecuária brasileira em 22,2% e 17,6%, respectivamente. A renda doméstica, conforme previsão teórica, apresentou impacto negativo, mas com efeitos inelásticos e com menor variabilidade. O monitoramento da taxa de câmbio real de modo a mantê-la em patamares competitivos e uma maior inserção do Brasil nas cadeias globais de comércio são as principais recomendações de políticas da pesquisa.
Membros da banca:
Prof. Elano Ferreira Arruda (UFC) – Presidente
Prof. Francisco José Silva Tabosa (UFC) – Membro Interno
Prof. Thibério Mota da Silva (UFPI) – Membro externo
DISCENTE: ANTONIA LUANA FERNANDES PRAXEDES
DATA: 03/09/2021
HORA: 10:00
TÍTULO: Sinergia e Resiliência à Instabilidade Climática na Produção Agrícola Familiar de Sequeiro no Semiárido do Ceará.
RESUMO: Períodos de seca podem trazer bastantes impactos negativos para a população, principalmente para os agricultores familiares do semiárido que cultivam lavouras alimentares de sequeiro. A instabilidade climática temporal e espacial que caracteriza o semiárido também provoca instabilidades nas variáveis definidoras da produção dessas lavouras. O Ceará é o estado brasileiro que, proporcionalmente, detém a maior área inserida no semiárido, tanto de um ponto de vista técnico como de um ponto de vista de reconhecimento oficial pelo Governo Brasileiro. Neste Estado que é bastante heterogêneo, a distribuição de chuvas se dá de forma bastante diferenciada. Tanto assim que a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) dividiu o estado em oito (8) sub-regiões, fundamentalmente ancoradas em diferenças climáticas. Dentre essas regiões a mais problemática, sob essa ótica, é a do Sertão Central e Inhamuns que é composta de quarenta (40) municípios, porém esta pesquisa trabalhou-se com apenas vinte e nove (29) municípios dessa região, em razão de onze municípios que a compõem terem sido recentemente emancipados e, por isso não detinham séries continuas das variáveis no período estudado. Esta pesquisa se propôs a responder às seguintes perguntas: Como se dá a sinergia entre as instabilidades associadas às precipitações de chuvas com as variáveis definidoras das produções das principais lavouras de sequeiro no semiárido do Ceará? Existe capacidade de recuperação ou de resiliência dos agricultores cearenses que cultivam lavouras de sequeiro aos estresses provocados pelos anos de escassez hídrica? Com o intuito de responder a essas perguntas esta pesquisa trabalhou com os seguintes objetivos: a) Classificar as pluviometrias em período de escassez, chuvoso e de normalidade no período de 1974 a 2019; b) Avaliar as associações entre as instabilidades das precipitações de chuvas com as das variáveis definidoras da produção das lavouras de sequeiro de feijão, mandioca e milho; e c) Avaliar a capacidade de resiliência da produção dessas lavouras. Os dados das produções de feijão, mandioca e milho foram coletados junto às Pesquisas Agrícolas Municipais (PAM) do IBGE entre os anos de 1974 e 2019. Os referentes às precipitações anuais no mesmo período foram buscados junto à Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) para o mesmo período. As variáveis associadas à produção agrícola utilizadas na pesquisa foram: área colhida, produtividade da terra; valor da produção por hectare das culturas. Essas variáveis foram agregadas, e utilizou-se método de análise fatorial com decomposição em componentes principais para criação de um Índice de Sinergia (INS), que aferiu o comportamento das variáveis em períodos de estiagem vis a vis os normalidade e chuvoso, que foram contabilizados de forma agregada. Foram realizados testes visuais através de gráficos e comprovação estatística da resiliência utilizando variável dummy para testar a hipótese de presença de resiliência. As instabilidades associadas às variáveis foram estimadas utilizando os respectivos coeficientes de variação (CV). Os resultados mostraram que dentre os 29 municípios estudados Iguatu apresentou a menor instabilidade pluviométrica no período analisado, ao passo que Monsenhor Tabosa é o mais instável. Em relação a instabilidade das variáveis associadas às produções das lavouras aferiu-se que as áreas colhidas de mandioca foram as que apresentaram as maiores instabilidades em todos os regimes estudados (estiagem, normalidade e chuvoso). A conclusão principal da pesquisa é que a produção de feijão, mandioca e milho apresenta resiliência quando aferida de forma agregada pelo INS. Em relação às variáveis estudadas apenas as áreas colhidas com mandioca não apresentaram resiliência.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Interno – KILMER COELHO CAMPOS
Externo à Instituição – ESPEDITO CEZÁRIO MARTINS – EMBRAPA
DISCENTE: LUIS CARLOS DOS SANTOS
DATA: 30/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/kxj-vmwa-eij
TÍTULO:
ENSAIOS SOBRE A AGRICULTURA FAMILIAR NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL: PLURIATIVIDADE E DIFERENÇAS PARA A AGRICULTURA NÃO FAMILIAR
PALAVRAS-CHAVES:
Agricultura familiar. Atividades não agrícolas. Meio rural. Pluriatividade.
PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO:
Esta dissertação é composta de dois artigos, sendo objetivo do primeiro identificar e analisar os possíveis determinantes do fenômeno da pluriatividade na área rural, tendo em vista os aspectos relativos à composição das famílias pluriativas da Região Nordeste do Brasil. Para tanto, utilizou-se o modelo econométrico Logit a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua de 2019. Observaram-se como principais resultados que a Região Nordeste se destacou pelo tipo de famílias pluriativas com 10,44% do total das famílias rurais brasileiras, e desse total, os chefes homens representam 84,72%. A Região Nordeste, apesar de deter o maior número de famílias pluriativas, tem esse contingente concentrado em três estados: Bahia, Ceará e Maranhão. Observaram-se também que os determinantes da pluriatividade no Nordeste rural brasileiro são a família empregadora, a família empregada, o sexo do chefe, a raça, a categoria de faixa etária, a categoria de escolaridade, a categoria de Unidade Federativa e a categoria de renda per capita. Portanto, o trabalho infere para o fato de que as famílias agrícolas estão passando cada vez mais a serem famílias pluriativas ou famílias não agrícolas em todas as Unidades da Federação. O segundo artigo objetiva caracterizar e discutir o perfil dos produtores agropecuários e dos estabelecimentos da agricultura familiar (AF) e da agricultura não familiar (ANF) no Brasil e na região Nordeste. Utilizou-se uma metodologia de análise descritiva, empregando os dados do SIDRA/IBGE dos anos de 2006 e 2017. Observaram-se como principais resultados que o número dos estabelecimentos agropecuários da AF diminuiu no Brasil, no Nordeste e em todos os seus estados, ocorrendo o inverso na ANF. Sobre o perfil dos chefes dos estabelecimentos, a maioria está na faixa de idade de 35 > 45 anos, sendo do sexo masculino, com o nível de escolaridade caracterizada como não sabe ler e escrever, sendo que estes não têm acesso à informação e assistência técnica. Portanto, o trabalho infere que, na medida em que a AF mantém sua majoritária participação na ocupação da mão de obra, a qual é predominantemente do proprietário, há uma diminuição do número de estabelecimentos agropecuários e de sua área de produção, refletindo em uma perda na produção nesta categoria. Assim, quando se reduz a área dos estabelecimentos da AF, há um processo de expansão destas atividades para a ANF.
MEMBROS DA BANCA:
Interno – AHMAD SAEED KHAN – UFC
Externo à Instituição – ANDRÉA FERREIRA DA SILVA – URCA
Presidente – FILIPE AUGUSTO XAVIER LIMA
DISCENTE: JAMILE INGRID DE ALMEIDA SALVIANO
DATA: 30/06/2021
HORA: 16:30
LOCAL: Google Meet: meet.google.com/prs-ymgq-xgz
TÍTULO:
Relações entre Instabilidades das Chuvas e Indicadores de Produção de Lavouras de Sequeiro no Semiárido Cearense, Brasil
PALAVRAS-CHAVES:
Semiárido cearense. Instabilidade pluvial. Instabilidade das lavouras de sequeiro. Produção agrícola. Agricultura de sequeiro.
PÁGINAS: 128
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO:
A maior parte do semiárido brasileiro encontra-se na região Nordeste do país, sendo o Ceará o estado que detém a maior área relativa inserida nesse ecossistema, representando aproximadamente 95% de seu território, além de possuir o maior número de municípios inseridos em áreas suscetíveis à desertificação no Brasil. A instabilidade da precipitação pluvial é uma das principais características do semiárido, com chuvas irregulares e longos períodos de estiagem, constituindo-se em uma das principais adversidades enfrentadas por aqueles que vivem nessa região, principalmente pelos que exercem atividades agrícolas sobre as lavouras de sequeiro, pois dependem praticamente das precipitações pluviais para o seu desenvolvimento. A partir dessas considerações, supõe-se que deve haver interações entre as irregularidades das chuvas e as variáveis que definem os resultados técnicos e econômicos das produções de sequeiro no semiárido cearense. Por essas razões, a pesquisa tenta responder ao seguinte questionamento: Como interagem as instabilidades pluviométricas com as variáveis definidoras da produção das lavouras alimentares de sequeiro estudadas nas oito (8) regiões climáticas classificadas pela FUNCEME? Nessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo geral avaliar as instabilidades da precipitação pluvial dos municípios cearenses, com desdobramentos para as oito (8) regiões climáticas, demonstrando como essas instabilidades afetam as variáveis definidoras das produções de feijão, mandioca e milho, principais lavouras cultivadas em regime de sequeiro, entre os anos de 1974 e 2019. De maneira específica o estudo busca: a) identificar prováveis padrões de distribuição de chuvas nos municípios cearenses e nas oito (8) regiões climáticas definidas pela FUNCEME para o Ceará no período de 1974 a 2019, comparando-os com o que aconteceu no estado entre 1947 e 2019; b) aferir os níveis de instabilidade pluviométrica estimados no período de 1974 a 2019 para os municípios cearenses e para as oito (8) regiões climáticas definidas pela FUNCEME para o Ceará; c) aferir as interações existentes entre as instabilidades de chuvas e a produção de feijão, mandioca e milho nos períodos climáticos e nas regiões cearenses entre os anos de 1974 e 2019; e d) avaliar como se comportam as regiões climáticas do Estado do Ceará em relação às interações entre as instabilidades pluviométricas e a produção de feijão, mandioca e milho entre 1974 e 2019. Utilizam-se dados secundários de precipitações de chuvas divulgados pelaFundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), além de informações da Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Computam-se as médias anuais e os coeficientes de variação (CV) das chuvas, produtividades e valores da produção por hectare das lavouras de feijão, mandioca e milho, entre 1974 e 2019. As variáveis associadas às produções agrícolas são agregadas através das médias ponderadas e os pesos estimados por meio do método de análise fatorial com decomposição em componentes principais. O Índice de Produtividade (INPR) é criado e testa-se se há diferença estatística entre as regiões climáticas utilizando análise de regressão, bem como variáveis dummies para distinguir as regiões. Os resultados confirmam a hipótese de que existem interações entre as instabilidades pluviométricas e as variáveis que definem os resultados técnicos e econômicos das produções de lavouras de sequeiro no semiárido cearense. Confirma-se a elevada instabilidade na distribuição das chuvas no Ceará ao longo dos anos estudados. Demostrou-se que é possível transferir para o período de 1974 a 2019 a classificação das chuvas em períodos de estiagem, de normalidade e chuvoso, confirmando-se que a instabilidade pluviométrica é maior nos anos que apresentaram níveis de chuva caracterizados como anos de estiagem. Além disso, os resultados mostram que existe uma maior instabilidade na produção das lavouras de sequeiro no período de estiagem de chuvas no Estado. Depreende-se que as produções das lavouras de sequeiro no Ceará experimentam grandes instabilidades em decorrência da sua praticamente total dependência do regime pluviométrico. A conclusão geral da pesquisa é que há sinergias entre as pluviometrias, as produtividades e os valores da produção por hectare das lavouras de sequeiro. Conclui-se também, tal como eram as expectativas, que as pluviometrias e as variáveis que definem aspectos técnicos (produtividade) e aspectos econômicos (valor da produção por hectare) de feijão, mandioca e milho apresentam movimentação conjunta na mesma direção e sentidos. Nos períodos de menores pluviometrias as variáveis associadas à produção apresentam menores valores, nos anos de melhores pluviometrias acontece o contrário. Observou-se que essa sinergia não fica restrita apenas às produções, mas às suas instabilidades. Desse modo, as instabilidades pluviométricas se irradiam para as variáveis associadas às produções de feijão, mandioca e milho no Estado do Ceará no período entre 1974 e 2019.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição – ESPEDITO CEZÁRIO MARTINS – EMBRAPA
Interno – GUILLERMO GAMARRA ROJAS
Presidente – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
DISCENTE: RAYÉN HEREDIA PEÑALOZA
DATA: 29/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet: https://meet.google.com/ttv-tdvb-uha
TÍTULO:
O Efeito da Estrutura Familiar Sobre o Comportamento de Risco de Adolescentes no Brasil
PALAVRAS-CHAVES:
Adolescência. Estrutura Familiar. Comportamento de risco à saúde. Álcool. Drogas Ilícitas. Tabagismo. Propensity Score Matching.
PÁGINAS: 47
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO:
O objetivo da presente dissertação é estimar o efeito da estrutura familiar no comportamento de risco em adolescentes brasileiros e analisar este efeito de acordo com a etapa de ensino. Para isso, a análise utiliza dados da PeNSE (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar) de 2015, cujo objetivo é averiguar os fatores de risco e proteção à saúde em estudantes brasileiros de 13 a 17 anos. A amostra é subdividida em estudantes do Ensino Médio e do Ensino Fundamental. O método empregado para a estimação corresponde ao propensity score matching, onde os fatores de risco considerados foram o consumo de álcool, cigarro e Drogas ilícitas, em contraste com as características do estudante e de seu backgournd familiar. Dentre os resultados, destaca-se que os adolescentes brasileiros advindos de uma família monoparental apresentam maior propensão a fumar, a consumir bebidas alcoolicas e drogas ilícitas quando comparados àqueles advindos de famílias biparentais (um aumento de 6,22% para cigarros e álcool, e um aumento de 3,82% para drogas ilíticas, com signifância estatística a 5%). Estes resultados sugerem que uma disrruptura familiar afeta negativamente o comportamento de risco à saúde do adolescente brasileiro, quando analisado o consumo de entorpecentes, mas principalmente, no que diz respeito ao aumento do consumo de álcool e cigarro. Em adição, o aumento da frequência do consumo encontra-se diretamente relacionada com a faixa etária.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente – VITOR HUGO MIRO COUTO SILVA
Interno – EDWARD MARTINS COSTA
Externo ao Programa – GUILHERME DINIZ IRFFI
Externo à Instituição – LEANDRO OLIVEIRA COSTA – BIRD
Externo à Instituição – VICTOR HUGO DE OLIVEIRA SILVA – IPECE
DISCENTE: LUAN OLIVEIRA DOS SANTOS
DATA: 25/06/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Google Meet: meet.google.com/hoy-ghap-iny
TÍTULO:Ensaios sobre educação básica cearense: eficiência e contrastes entre os meios rural e urbano.
PALAVRAS-CHAVES:Educação. Eficiência. Infraestrutura. Rural-Urbano. Ensino Fundamental.
PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Economia
RESUMO: A educação tem uma importância indiscutível para o desenvolvimento econômico de um país e para a ascensão social dos indivíduos. Dessa maneira, é preciso utilizar da forma mais eficiente possível os recursos públicos destinados à educação e avaliar se a infraestrutura escolar é capaz de proporcionar condições de ensino adequadas. Essa dissertação é composta de dois artigos, o primeiro mediu a eficiência técnica das escolas rurais e urbanas para os anos iniciais e finais do ensino fundamental para os municípios cearenses e o segundo buscou construir um índice que refletisse a qualidade da infraestrutura escolar do ensino fundamental associada aos fatores escolares para as zonas rural e urbana. Foram utilizados dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2019 e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE) para realizar a análise envoltória de dados (DEA) no primeiro capítulo. Os resultados mostraram que poucos municípios conseguiram atingir a fronteira de possibilidades de produção máxima e a maioria dos que atingiram possuem escolas entre as cem melhores do Brasil segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Para o segundo capítulo foi usado dados do Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC) de 2018 para calcular o índice de infraestrutura escolar, ranquear os municípios em ordem decrescente e agrupá-los conforme suas similaridades. Foi utilizado os métodos de análise fatorial e análise de cluster. Os resultados mostraram que a maioria dos municípios cearenses possuem índice de infraestrutura muito baixo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente – JOSE NEWTON PIRES REIS
Interno – JOSE DE JESUS SOUSA LEMOS
Externo à Instituição – ESPEDITO CEZÁRIO MARTINS – EMBRAPA